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Esposende adere à Semana Ibérica sobre Espécies Invasoras

Esposende aderiu à Primeira Semana Ibérica sobre Espécies Invasoras, que decorre de 29 de Maio a 6 de Junho, uma iniciativa promovida pela Rede Portuguesa de Estudo e Gestão de Espécies Invasoras – Rede InvECO, pela plataforma INVASORAS.PT e pelos projectos LIFE STOP Cortaderia e LIFE INVASAQUA, em colaboração com diversas entidades.

Neste sentido, o Município, em parceria com a empresa municipal Esposende Ambiente, «desenvolveu acções pontuais de sensibilização e controlo manual de infestantes». Em articulação com Associação Florestal do Cávado foi ainda efectuado o controlo de uma mancha de espinheiro-bravo (Hakea sericea), eliminando todos os exemplares conhecidos desta espécie no Concelho, dando-a, assim, por «extinta localmente». Esta espécie australiana forma «bosquetes densos e impenetráveis, obstrói o desenvolvimento da vegetação nativa, afecta a vida selvagem, reduz a quantidade de água disponível e aumenta a probabilidade de ocorrência de fogo».

ESPÉCIES INVASORAS

As espécies invasoras são uma das «maiores ameaças ao bem-estar ambiental e económico do planeta». Muitas destas espécies foram introduzidas intencionalmente para determinados fins, no entanto, a sua elevada capacidade de adaptação e reprodução retiram cada vez mais espaço às espécies locais. Em comunicado, o Município revela que «para além de impactes económicos elevados, quer ao nível da produção, quer na aplicação de medidas de controlo e recuperação de sistemas invadidos, estas espécies originam impactes na saúde pública, quando são espécies tóxicas, cortantes, que provocam doenças, alergias, ou funcionam como vectores de pragas. Provocam, também, a diminuição da disponibilidade de água nos lençóis freáticos, impactes no equilíbrio dos ecossistemas conseguido ao longo de milhares de anos de evolução, e impactes nos serviços dos ecossistemas, afectando desde a produção de alimentos, o fornecimento de água e recursos diversos, a regulação do clima, cheias, doenças, o valor estético e cultural das paisagens, entre outros aspectos».

As espécies detectadas podem ser carregadas no portal https://invasoras.pt/pt e, devem, sempre que possível, ser eliminadas. 

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