A Câmara de Esposende concluiu a fase de testes à covid-19 aos utentes e cuidadores formais dos lares, dos cuidados continuados e do serviço de apoio domiciliário do concelho, informa a autarquia em nota ao PressMinho/OVilaverdense/OAmarense.
Os resultados até agora obtidos, que demonstram “uma situação estável e controlada” nestes espaços, “são o reflexo do trabalho desenvolvido e devem ser encarados como uma responsabilidade acrescida, impondo-se a necessidade efectiva e contínua do cumprimento rigoroso de todas as regras de segurança e de protecção individual”.
“O objectivo é que se continue a manter a consolidação da barreira de protecção que se ambiciona em todas as instituições, com o intuito de salvaguardar a saúde e bem-estar de todos os seus utentes e prevenir a doença para este vector, que como se sabe é um dos que encerra maior risco”, refere o município.
A realização de testes de despiste, acrescenta, “configura uma acção do vasto conjunto de medidas de contingência definidas pelo município face à epidemia provocada pelo vírus do covid-19, no sentido de responder, em cada momento, a este caso de saúde pública”.
Tendo por base o Plano Nacional de Preparação e Resposta à Doença por novo Coronavírus (Covid-19) e a Orientação n.º 009/2020 da Direcção Geral da Saúde, a autarquia definiu um plano de rastreio dirigido aos lares e Unidades de Cuidados Continuados Integrados (UCCI) da Rede Nacional de Cuidados Continuados (RNCCI) do concelho.
“Sendo o rastreio uma das medidas de detecção precoce de muitas das doenças conhecidas na realidade actual, constitui-se, assim, também como uma das ferramentas mais valiosas na organização do combate e resposta à covid-19”, sublinha a nota.
Para além de outras medidas articuladas com as instituições do concelho, nomeadamente a entrega de equipamentos de protecção individual e outras acções no âmbito dos seus respectivos planos de contingência, foi ainda prestada colaboração na reestruturação de turnos de trabalho “visando minimizar o contacto social, quer entre profissionais de saúde, quer com os utentes, bem como a criação de equipas de cuidadores formais dedicadas a grupos de utentes”.