O preço do café tem um aumento expressivo desde a última semana de maio e atinge, assim, o valor mais elevado até agora de 2025. Segundo a DECO PROteste, uma embalagem de 250 gramas de café torrado moído custa agora 4,73 euros, mais 73 cêntimos do que na semana anterior, sendo um acréscimo de 18%.
Na primeira semana do ano, custava 3,81 euros, significando menos 92 cêntimos (ou 24%). Os valores contrastam com os 2,90 euros pagos há um ano, o que equivale a uma subida de 63%.
Este é o produto que mais subiu, mostrando uma tendência de encarecimento generalizado no setor alimentar, em contexto dos efeitos económicos da pandemia, da guerra na Ucrânia e de fenómenos climáticos extremos.
O preço do cabaz alimentar de 63 bens essenciais também aumentou. A DECO PROteste aponta que, a 28 de maio, o valor do cabaz se fixava nos 239,27 euros, mais 82 cêntimos (0,34%) do que na semana anterior, e mais 3,10 euros (1,31%) do que na primeira semana de 2025.
Há um ano, custava menos 7,49 euros (uma descida de 3,23%), e, comparando com janeiro de 2022, hoje custa mais 51,57 euros, uma subida de 27,47%.
Desde janeiro de 2022, a DECO PROteste acompanha semanalmente a evolução dos preços dos principais bens alimentares. Todas as quartas-feiras, é calculado o custo médio de um cabaz com 63 produtos essenciais, com base nos preços recolhidos na véspera nos principais supermercados com presença online.
Entre 21 e 28 de maio, a perca encareceu 11%, a massa em espirais subiu 10% e a alface frisada aumentou 9%. Ao comparar com os preços da primeira semana de janeiro, os maiores aumentos são verificados nos ovos (26%), no café (24%) e no carapau (16%).
Em relação a janeiro de 2022, os aumentos acumulados mais significativos ocorreram na carne de novilho para cozer (97%), nos ovos (78%) e na polpa de tomate (65%).
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