Em Dublin, ao longo dos anos, ficou popular o ato de, na estátua de Molly Malone, tocar os seios da escultura. Agora, o local vai passar a ter seguranças, para evitar os comportamentos inadequados.
Recentemente, muitas queixas estão a surgir depois de turistas pousarem em fotografias a tocar o peito da estátua.
«Uma semana piloto de supervisão ocorrerá em maio para começar a educar aqueles que interajam com a estátua. Vamos solicitar que não toquem ou pisem o pedestal, além de discutir os motivos para não o fazerem», avança a SIC Notícias, citando o porta-voz da autarquia.
No local de toque, a estátua já apresenta desgaste, obrigando ao restauro.
Assim, BBC está a analisar soluções para controlar a situação, como mover a estátua daquele local, elevar o pedestal ou colocar uma barreira de proteção, todas medidas que são dispendiosas.
«Não se deve tocar em nenhuma obra de arte, seja em espaços interiores ou exteriores, para evitar danos e reparações dispendiosas», afirma o mesmo porta-voz.
Até se decidir algo mais, os seguranças estarão no local para evitar o toque dos turistas.
Segundo a crença, ao longo dos anos, tocar nos seios da estátua daria boa sorte. Há empresas de turismo a incentivar o ato.
Molly Malone foi uma figura icónica de Dublin, vendendo marisco pelas ruas. A sua estátua foi inaugurada em 1988.
Foi criada pela escultora Jeanne Rynhart e estava, nos primeiros anos, na Grafton Street. Depois, foi deslocada para St. Andrew’s Street, onde se encontra hoje.
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