Depois de devidamente tratado e recuperado, o ‘velho’ eucalipto de Moure, Vila Verde, regressa hoje ao seu local original, onde vai incorporar um nicho que pretende perpetuar a referência maior da freguesia. É apenas o que resta da árvore que se tornou ponto de destaque de Moure, conhecida no país e no mundo pelo seu porte imponente.
Os anos e, sobretudo, a ‘incúria humana’ acabaram por levar à sua morte. As autoridades acabaram por abatê-lo, face ao perigo que representava para quem passava no local.
Um fato que consternou a população, mas que levou a junta de freguesia a pôr mãos à obra.
«A obra do eucalipto acho que vai ser, de facto, uma obra de referência deste executivo», assegura José Manuel Lopes, o presidente da junta local.
Já não se pode dar vida ao eucalipto, retirado por importantes motivos, «mas vamos perpetuar aquela que é a imagem de Moure. Sempre foi uma referência», continua, «era referenciado como monumento nacional».
A ideia é homenagear este legado. Além de requalificar a zona, incluindo zona de lazer para sentar e o estacionamento, vai ser erguido um mural.
«Vai falar um pouco das lendas que contam o que foi a nossa freguesia, fazer uma referência aos Caminhos de Santiago e o centro vai ser o tronco do Eucalipto que está a terminar o seu tratamento».
Regressado ao local, a arte local vai imortalizar a imagem de 12 homens a abraçar o eucalipto, «aquilo que era uma tradição».
Está para breve e deve ser inaugurada ainda este Verão.
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