Ricardo Rio abriu esta terça-feira um encontro de três dias, organizado pela EUROCITIES, onde se discute papel que as cidades têm na integração das comunidades ciganas, a decorrer no Edifício do Castelo.
O presidente da Câmara destacou que para Braga “é um orgulho receber este encontro, pois é sinal que as nossas políticas para construir uma cidade mais inclusiva estão no bom caminho e esta é uma forma de darmos a conhecer as nossas políticas sociais, mas também de aprender com exemplos de outras cidades e melhorar ainda mais o que estamos a fazer”.
Este encontro, promovido directamente pelo Grupo de Trabalho de Integração da Comunidade Cigana do Fórum dos Assuntos Sociais da EUROCITIES, traz a Braga cerca 12 cidades europeias, como Viena, Gotemburgo, Berlim, Ghent ou Turim, além de responsáveis da Comissão Europeia e outros técnicos que trabalham na área.
O autarca destacou ainda que “Braga é uma cidade empenhada na EUROCITIES nas suas mais diversas dimensões e prova disso é que este ano fomos a quinta cidade de rede a assinar o compromisso com os Pilares Europeu dos Direitos Sociais, uma iniciativa que visa estimular a contribuição a nível local para uma Europa mais coesa e inclusiva”.
Ricardo Rio realçou também que Braga “tem vários projectos a decorrer nesta área, como a regeneração dos bairros sociais das Enguardas, Santa Tecla e também Andorinhas, mas ainda outro tipo de intervenções sociais como os projectos ‘Quem tem medo’ ou (Re)Escrever o nosso Bairro’, que colocaram as nossas políticas sociais como um exemplo de boas práticas”.
O edil espera também que os diferentes agentes de Braga envolvidos nesta iniciativa, como a Cruz Vermelha, a BragaHabit ou o Departamento Social do Município, “possam também aprender com os bons exemplos que nos são trazidos pelos nossos parceiros europeus”.
Sob o lema ‘Como desenvolver um plano integrado de sucesso para a inclusão da comunidade cigana’, durante três dias são analisadas as respostas sociais de Braga a este problema e efectuada uma revisão critica sobre os diferentes projectos, com os especialistas presentes a analisar as práticas, perceber o contexto e realizar entrevistas com beneficiários e profissionais.
Com base nesses elementos, são ainda analisados os pontos fortes e os pontos a serem melhorados e realizada uma avaliação global. O objectivo é, também, formular acções concretas para o futuro, partilhando práticas de outras cidades.