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Eurodeputado José Manuel Fernandes aborda «soberania alimentar» e «burocraria» em visita à sub-região Monção-Melgaço

Numa perspetiva de alertar para a importância da «soberania alimentar, para termos produtos de qualidade a preços acessíveis», o eurodeputado José Manuel Fernandes esteve à sub-região Monção Melgaço, numa altura de vindimas e pós-vindimas. E alertou para a burocracia «que só traz entrave, desmotivação e aumento de custos».

Na qualidade de chefe da Delegação do PSD no Parlamento Europeu e membro efetivo da Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, o vilaverdense José Manuel Fernandes aproveitou a altura de vindimas e pós-vindimas para uma visita ao alto-minho. 

«O objectivo foi conhecer de perto a realidade do sector, recolhendo as necessidades e eventuais contributos que possam surgir para o trabalho parlamentar que o eurodeputado tem vindo a desenvolver.

A visita foi ainda aproveitada para o eurodeputado dar a conhecer as medidas de apoio da União Europeia para as empresas do sector agrícola.

José Manuel Fernandes visitou a Adega Cooperativa Regional de Monção, o Museu/Espaço Histórico e Cultural, assim como à adega.

No decorrer deste encontro, José Manuel Fernandes deixou bem claro que «a agricultura é um setor que temos de valorizar. É essencial para a nossa soberania alimentar, para termos produtos de qualidade a preços acessíveis».

O eurodeputado contextualizou ainda que «este é um trabalho que é, absolutamente, essencial para a nossa economia, pelo que os produtores devem ser acarinhados». No entanto, constata, mais uma vez, que «Portugal tem de diminuir a burocracia que muitas vezes coloca sempre na responsabilidade da União Europeia. Burocracia que só traz entrave, desmotivação e aumento de custos».

Falou-se ainda de burocracia: «Uma burocracia que existe em termos das exportações e em pequenas coisas que nós nem vemos. Um exemplo simples: a certificação de uma balança. A Câmara de Melgaço certifica as balanças mais pequenas. A seguir, a partir de determinado peso, é a Câmara de Valença e, depois, ainda há um instituto nacional que faz a certificação de outros. Três entidades diferentes, quando uma única poderia fazer tudo».

Para José Manuel Fernandes, «todos os fundos que existem para este sector são essenciais. Portugal tem esses fundos disponíveis quer no PRR, quer no Portugal 2030, no Programa Operacional Regional, que ainda nem abriu candidaturas nos recursos da agricultura, e através do FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Rural.  É fundamental que esses recursos sejam disponibilizados, não só para a vertente da modernização, mas também da eficiência energética – o que significa, para traduzir em uma linguagem simples, a possibilidade de instalação de painéis, assim como investimentos que permitam aumentar a eficiência energética» – conclui ainda o eurodeputado.

ovilaverdense@gmail.com

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