BRAGA –

BRAGA – -

Ex-director da MAN nega corrupção na venda de autocarros aos TUB

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

É o terceiro arguido a negar que tenha havido corrupção nos TUB-Transportes Urbanos de Braga. O ex-director comercial da empresa MAN-Portugal Luís Paradinha, que está a ser julgado por corrupção activa na venda de autocarros daquela marca aos TUB, negou, esta quinta-feira, ao colectivo de juízes ter participado em qualquer esquema de corrupção em benefícios dos três outros arguidos, nomeadamente através do pagamento de comissões ou «luvas».

O arguido disse que a MAN/Portugal “não precisava de recorrer a qualquer método ilegal, nomeadamente a do pagamento de comissões aos compradores, já que liderava o mercado, sobretudo no segmento dos autocarros”.

PUBLICIDADE

“Não sei se a MAN/Braga tentou ou corrompeu alguém. Mas duvido!”, afirmou.

O julgamento, que prossegue dia 27 com a audição do mesmo arguido, abrange ainda o ex-administrador dos TUB Vítor Sousa, a ex-vogal da empresa municipal Cândida Serapicos – que disse não querer falar –, o ex-director técnico Luís Vale e a própria filial nacional da MAN- Trucks & Bus Portugal.

Os dois ex-administradores dos TUB estão acusados de corrupção passiva para acto ilícito e de gestão danosa, enquanto o ex-director responde por corrupção passiva.

Os outros dois arguidos estão acusados por corrupção activa em prejuízo do comércio internacional.

O processo conta com documentos, nomeadamente cópias de cheques e de depósitos bancários – no caso de Cândida Serapicos – e de uma conta devedora de Vítor Sousa na MAN-Braga de 34 mil euros.

Vítor Sousa diz que desconhece a dívida das facturas de reparação. Salienta que Abílio Costa «rolava» cheques emprestados nos bancos, e aponta dezenas de casos anexos ao processo.

O que teria sido o caso da ex-vogal dos TUB Cândida Serapicos, que respondeu ao pedido do empresário, quando este tentava evitar a falência.

A acusação sustenta, ainda, que o preço dos autocarros era inflaccionado de forma a que sobrasse uma comissão – de sete a 12 mil euros – para os três ex-membros dos TUB.

A Volvo, assistente no processo, argumenta que beneficiarem a MAN na compra de 13 autocarros entre 2000 e 2008.

Vítor Sousa terá recebido 226 mil euros, a vogal 27.500 e o ex-director 23 mil. Os arguidos rejeitam “liminarmente” esta tese.

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS
PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

Acesso exclusivo por
um preço único

Assine por apenas
2€ / mês
* Acesso a notícias premium e jornal digital por apenas 24€ / ano.