O presidente do Ergue-te, Rui Fonseca e Castro, anunciou esta quinta-feira a extinção daquele partido de extrema-direita, no seguimento da abertura de um processo instaurado pelo Ministério Público junto do Tribunal Constitucional por falta de apresentação de contas entre 2019 e 2021.
“Sendo verdade que se verificou tal omissão nos anos referidos, também é verdade que actualmente estavam a ser envidados esforços no sentido de suprir tais falhas junto da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, tendo sido realizada, muito recentemente, uma reunião presencial naquele organismo. Importa agora encarar a realidade, que consiste na extinção judicial do partido”, refere uma nota publicada nas redes sociais do Ergue-te.
O texto, assinado por Rui Fonseca e Castro, lembra a possibilidade de “procrastinar ao máximo a prolação de uma decisão final desfavorável, transitada em julgado, ou, num cenário muito improvável”, vir a obter uma decisão favorável, mas entende que “o próprio processo de extinção, não podendo deixar de ser tornado público, constitui o golpe fatal num partido que já se encontrava extremamente débil”.
“Valeu a pena o tempo, o esforço, a energia, o trabalho e o desgaste que entregámos à causa através do partido, cuja contrapartida será oportunamente reutilizada. Agradecemos a todos os que nos acompanharam na nossa luta, a luta da Nação Portuguesa, e seguramente que nos voltaremos a encontrar, ainda mais fortes e prontos para a batalha final”, conclui o comunicado.