“Flores Migratórias” é o nome da exposição que está patente na Biblioteca Municipal Professor Machado Vilela a partir desta quarta-feira, 26 de Maio. A mostra, da autoria do artista plástico mexicano Rafael Ibarra, estará patente até 25 de Junho e foi inaugurada esta manhã.
No decurso da XI Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde, o artista plástico mexicano, residente em Vila Verde, lançou o desafio à Câmara Municipal em criar uma obra inspirada nas suas raízes.
Conforme explicou o autor, “Flores Migratórias” inspira-se na «multiplicidade de flores de origem mexicana importadas para o continente europeu durante a época dos Descobrimentos».
Através da obra, o artista pretende realçar o carácter «metafórico da viagem do pólen», em analogia à viagem do homem.
Durante o processo de produção da obra, Rafael Ibarra contou com a colaboração dos alunos da Escola Secundária de Vila Verde, partilhando técnicas, saberes e a sua própria identidade.
Na sessão de inauguração, a Vereadora da Cultura do Município de Vila Verde, Júlia Fernandes, destacou o «trabalho de complementaridade» com os alunos do curso de Artes da Escola Secundária de Vila Verde.
«A cultura faz-se com todos, com estas redes e parceiras», acrescentou.
Segundo João Graça, director da Escola Secundária de Vila Verde, «é fundamental que estas aulas deslocadas aconteçam. O “ecossistema Escola” é muito maior que somente o das salas, pois as aprendizagens podem acontecer em vários cenários».
Para Luís Coquenão, director artístico da Bienal, Rafael Ibarra traz, através destas obras, uma «mais-valia» interessante, o «ambiente cultural no México». Notou, ainda, a forma «genuína» que tem caracterizado os trabalhos realizados pelo artista plástico.