A Biblioteca Municipal Professor Machado Vilela, em Vila Verde, tem patente ao público a partir desta sexta-feira (17 de Março) e até ao próximo dia 6 de Abril a exposição “Lotarias Portuguesas – Do Céu à Terra”. As mais de 200 cautelas distribuídas pelo espaço – datadas desde 1940 até à actualidade – foram cedidas pelo colecionador António Meireles Martins, de Guimarães, tendo a curadoria da mostra estado a cargo do professor Capela Miguel.
Pela primeira vez em Portugal, a exposição de lotarias que está aberta ao público integra o programação “Aqui há Cultura”, promovida pela Câmara Municipal de Vila Verde, EPATV e Biblioteca Municipal.
«São milhões de euros que nunca saíram», sublinhou Capela Miguel, no decorrer da sessão de apresentação decorrida na manhã desta sexta-feira, depois de exemplificar pela voz o “habitual” pregão ouvido aquando da venda das lotarias.
Entre diversos cartazes e lotarias, as referências a episódios marcantes da história de Portugal, personalidades e figuras ou monumentos são alguns dos elementos identitários da história do País e que assim ganham outro destaque estando patentes nos muitos bilhetes expostos.
«EXPOSIÇÃO INÉDITA»
Conforme referiu a presidente de Câmara Municipal, Júlia Fernandes, a sessão de abertura desta exposição «inédita, original e interessante» marca o «pontapé de saída» do “Aqui há Cultura” 2023, através de um «espólio riquíssimo de cautelas».
«VIAGEM AO PASSADO»
Já o director-geral da Escola Profissional Amar Terra Verde (EPATV), João Luís Nogueira, apontou que «entre a sorte e o azar fica a competência». Em jeito de brincadeira e tendo em conta o nome da exposição, João Luís Nogueira disse ainda que «as cautelas, quando premiadas, levam-nos da terra ao céu».
«NÚMERO DA SORTE NÃO É PARA QUEM ESTÁ A CONTAR MAS SIM PARA QUEM NÃO ESTÁ À ESPERA»
Por forma a explicar um pouco da concepção da exposição aos muitos alunos presentes na sessão de abertura, Capela Miguel – curador responsável da mostra – abordou a história da criação das lotarias, o seu propósito, distribuição e prémios, sublinhando, em tom “divertido”, que «o número da sorte não é para quem está a contar mas sim para quem não está à espera».
Mais desenvolvimentos na edição impressa de Abril de 2023.
