A Biblioteca Municipal Professor Machado Vilela, em Vila Verde, inaugurou esta sexta-feira uma exposição sobre o traje e o trajar popular do Baixo Minho de finais do século XIX e primeiras décadas do século XX.
Organizada pela Rusga de São Vicente (Braga), a mostra conta com o contributo dos grupos folclóricos do concelho de Vila Verde, que cederam algum do seu património, permitindo assim que a exposição integre indumentárias típicas do trajar vilaverdense.
Na abertura da iniciativa, a presidente da Câmara de Vila Verde, Júlia Fernandes, enfatizou a importância da preservação e da divulgação da cultura popular, nomeadamente do folclore, sublinhando que faz parte da essência do povo minhoto e vilaverdense.
«É extremamente importante que cada um dos nossos grupos continue a preservar a tradição e esta cultura popular que tanto nos caracteriza como povo. É para mim um grande orgulho perceber que a nossa tradição está a ser respeitada», realçou.
Conforme explicou José Pinto, da Rusga de São Vicente, a exposição divide-se em três núcleos temáticos. O primeiro e principal ponto integra a apresentação de peças soltas do trajo feminino e masculino, como saias, ceroulas, camisas de dormir, aventais, coletes e corpetes.
O segundo núcleo é composto por alguns manequins que exibem tipologias mais usuais e identificativas do trajar popular do Baixo Minho, com trajos/fatos de cerimónia, de festa e de cotio (uso diário), quer sejam de mulher, quer sejam de homem.
O terceiro e último núcleo temático da exposição apresenta agasalhos femininos, como xailes e mantas, além de vários lenços de cabeça e de traçar ao peito.
A abertura da exposição integrou ainda um momento musical e a recriação de um espadelada de linho a cargo do Rancho Folclórico de Marrancos.
