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Extensão de saúde em obras até Março

A extensão de saúde da Portela do Vade já está a ser alvo de obras de requalificação, num investimento de cerca de 250 mil euros, assumido quase em exclusivo pela autarquia. A expectativa é que o equipamento reabra em Março.

Durante a cerimónia de lançamento da primeira pedra da obra, que decorreu esta segunda-feira, o presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela, disse que este é um investimento «num serviço básico e essencial», que permitirá ter «instalações completamente renovadas» e «com todas as condições necessárias».

O autarca destacou também «o profissionalismo e a dedicação» dos profissionais de saúde que, ao longo dos anos, trabalharam naquela extensão de saúde, «mesmo não tendo as melhores condições».

A intervenção inclui revestimentos de paredes e tectos, isolamento da cobertura, climatização, ventilação e ainda a requalificação dos espaços exteriores.

Enquanto decorrem os trabalhos, os utentes estão a ser atendidos no centro de saúde de Vila Verde. A Junta e a Câmara disponibilizam transporte gratuito aos utentes que dele necessitem.

CAÇÃO QUER UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR

O presidente da Junta da União de Freguesias do Vade, Carlos Cação, lançou o «desafio» à Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte) para a criação de uma Unidade de Saúde Familiar.

«Acredito que há condições para reforçar o serviço de saúde, com mais e melhores condições. Trabalharemos nesse sentido junto da Câmara e da ARS Norte para contribuir para o desenvolvimento da nossa terra. O nosso objectivo é trabalhar para que a cada dia que passa se viva melhor no Vade», frisou.

O autarca anunciou que, em breve, a antiga escola primária do Vade será transformada num Centro de Dia, um investimento do Centro Social da Paróquia de Covas, no qual a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia colaboram.

PIMENTA MARINHO SATISFEITO

O presidente da ARS Norte, Pimenta Marinho, mostrou-se «muito satisfeito» por assistir ao início da requalificação da extensão de saúde, onde trabalhou em meados da década de 1980.

«Trabalhei na antiga unidade junto à estrada nacional e mais tarde neste edifício, em 1983-84. Já naquela altura não tinha as condições necessárias», apontou.

Pimenta Marinho elogiou a parceria feita com a Câmara de Vila Verde, «que percebeu as necessidades e assumiu o compromisso» de executar a obra.

FALTAM PICO E CERVÃES

Ao repto de Carlos Cação, sobre a criação de uma Unidade de Saúde Familiar, respondeu António Vilela, lembrando a necessidade de intervenção na estrutura existente em Pico de Regalados.

«A concretização dessa ideia só será possível se a esta unidade associarmos a de Pico de Regalados, que precisa também de intervenção. Já manifestamos a nossa disponibilidade para a executar desde que esse seja o entendimento da ARS Norte e que nos seja facultado o pacote financeiro de fundos comunitários», disse.

Vilela voltou a sublinhar que a autarquia «assume essa obra em nome do Estado», porque, ao fazê-lo, está a agir «em nome da população e dos vilaverdenses».

Lembrou ainda a necessidade de obras na unidade de saúde em Cervães para que se possa «fechar o dossiê saúde», com «espaços em óptimas condições» no concelho de Vila Verde.

Sobre estas futuras intervenções, Pimenta Marinho disse esperar que «avancem a curto prazo», pedindo «paciência e resiliência». «São obras que não dependem da minha vontade nem da do senhor Presidente da Câmara, porque se fosse esse o caso já estariam concretizadas», apontou.

A cerimónia simbólica de lançamento da primeira pedra das obras de requalificação da extensão de saúde da Portela do Vade contou com as actuações do Rancho das Lavradeiras de Aboim da Nóbrega e do Grupo Amigos do Povo (Vade), além da leitura de poemas por parte de alunos da EB1 de Atães.

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