REGIÃO

REGIÃO -

Famalicão procura 225 imóveis para depois arrendar a custos controlados

Depois de uma primeira Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada em meados de Março e que levará a Câmara Municipal de Famalicão a adquirir 81 imóveis por mais de 10 milhões de euros, a autarquia famalicense prepara-se agora para avançar com uma segunda OPA, desta vez no valor de 38 milhões destinados à aquisição de mais 225 fogos.

A aprovação do relatório final da primeira OPA e o lançamento de uma nova oferta pública estão em análise na reunião do Executivo Municipal desta quarta-feira.

A nova Oferta Pública lançada pela autarquia liderada pelo social-democrata Mário Passos prevê então a aquisição de 225 fogos habitacionais em construção ou a construir: 40 habitações T1, 72 de tipologia T2, 83 habitações T3 e 30 habitações T4.

APOSTA PRIORITÁRIA

À semelhança da primeira operação, também nesta todos os fogos serão destinados aos beneficiários do Programa de Apoio ao Acesso à Habitação do Plano de Recuperação e Resiliência – 1.º Direito.

O presidente da Câmara Municipal, Mário Passos, fala numa “aposta prioritária”.

“Este é um dossier muito desafiante para o nosso país. A discussão é bem-vinda, mas precisamos de agir mais e quanto mais rápido melhor. É o que estamos a fazer em Famalicão que com estas duas Ofertas Públicas põe em marcha já quase 50 milhões dos 62 que em Janeiro anunciou para a área da Habitação”, refere.

Refira-se que na reunião de Câmara desta quarta-feira, o Executivo famalicense analisará também o relatório final da primeira OPA lançada em Março.

Mário Passos fala numa operação “bem-sucedida e importante para perceber as dinâmicas do mercado”. Quanto às candidaturas apresentadas, refere que a vertente de aquisição de fogos por construir foi a que registou mais expressão, contrastando com a vertente de aquisição de fogos já edificados que registou uma única candidatura.

Recorde-se que a Câmara de Famalicão tem 62.5 milhões de euros para investir durante seis anos na melhoria do parque habitacional do concelho, no âmbito do acordo de colaboração celebrado em Outubro de 2022 com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) para a execução do 1.º Direito.

Partilhe este artigo no Facebook
Twitter
OUTRAS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE