A família de Mónica Silva, a mulher que desapareceu na Murtosa (Aveiro) quando estava grávida, não quer que o julgamento deste processo decorra à porta fechada, como foi decretado pelo Tribunal de Aveiro, tendo decidido recorrer para a Relação do Porto.
De acordo com o Jornal de Notícias, o advogado que representa a família da vítima vai formalizar o recurso ainda esta semana, tendo essa decisão sido tomada após uma reunião com os familiares de Mónica Silva.
“Eu já tinha uma ideia formada a esse respeito, não tinha quaisquer dúvidas que devia recorrer, mas a decisão coube como sempre à família da infeliz vítima, a Mónica Silva”, referiu o advogado, António Falé de Carvalho, em declarações ao JN.
O tribunal argumentou com o mediatismo do caso, o escrutínio da vida privada da alegada vítima e também com a necessidade de rigor jornalístico.