A Federação Nacional da Educação (FNE) anunciou este domingo uma greve nacional a 6 de junho. Durante o XIII Congresso Nacional daquela organização sindical, que decorreu em Aveiro, a estrutura afirma ainda que a luta nas escolas vai continuar no próximo ano letivo, se os problemas dos professores não forem resolvidos pelo Governo.
O anúncio foi feito por Pedro Barreiros, que foi este domingo eleito secretário-geral da FNE, para um mandato de quatro anos. «No que diz respeito à contestação e àquilo que é o processo dito pelo Ministério da Educação negocial, mas que nós não sentimos dessa forma, desde já anunciamos e aprovamos uma resolução para a marcação da greve no dia 6 de junho», disse Pedro Barreiros, dando conta de que «outras formas de luta» serão ponderadas até ao final do ano letivo.
Na altura, o novo líder da FNE assegurou ainda que a partir do primeiro dia de aulas do próximo ano letivo os professores vão estar em luta, caso o Ministério da Educação «não assuma a necessidade e urgência de resolver os problemas» que motivam estas ações.
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