A organização da 28ª Feira do Fumeiro de Montalegre divulgou esta segunda-feira um estudo que revela que passaram pelo certame, realizado entre quinta-feira e domingo, mais de 50 mil pessoas, representando uma «receita na ordem dos 5,7 milhões de euros para a região».
De acordo com os dados divulgados, esta edição do evento «ficou marcada por um aumento do número de novos visitantes», sendo que «entre as 50 mil pessoas que passaram pelo evento durante 4 dias, cerca de 43% confirmaram que esta foi a primeira vez no certame».
«No total, contribuíram para uma receita de cerca de 5,7 milhões euros para a região. Só no recinto da feira foram contabilizados cerca de 3,1 milhões de euros de volume de negócios, com 82% dos visitantes a gastarem em produtos do fumeiro uma média de 92,14€ por cada dia, valores acima dos registados em 2018», adianta.
Destaca-se que cerca de 86% dos visitantes afirmaram residir fora do concelho de Montalegre, dos quais 5% residem no estrangeiro, e a grande maioria (92%) confirmou que se deslocou propositadamente para visitar a Feira do Fumeiro.
Para aproveitar a visita, 9% optaram por pernoitar na região, com uma estadia média de 2 noites. Os tipos de alojamento mais escolhidos foram o hotel e o turismo rural.
Os principais factores de atracção identificados foram a qualidade do fumeiro e a vontade de conhecer e provar os produtos típicos da região.
Os produtos mais procurados e comprados foram a alheira (47%), o presunto (39%), a chouriça de carne (35%) e o salpicão (31%).
Em cada um destes produtos os visitantes procuraram a qualidade (4,6), relação qualidade preço (4,5) e a origem (4,4), numa escala de 1 a 5.
Os dados foram apresentados pelo Núcleo de Investigação do ISAG – European Business School (NIDISAG), entidade escolhida pela Associação de Produtores de Fumeiro da Terra Fria Barrosã para conduzir o estudo de avaliação da marca “Fumeiro de Montalegre” e a medição do impacto económico no território.