O arrojo do programa, a diversidade, a aposta na prata da casa e o impacto social e económico gerado na última ‘Feira dos Vinte’ da Vila de Prado são o tema de conversa nas últimas horas. Apesar do esforço financeiro, a Junta de Freguesia da Vila de Prado diz que «foi uma aposta ganha», naquela que o presidente de junta, Albanos Bastos, classifica como «a verdadeira Festa de Prado».
Os espetáculos equestres destacaram-se, mas a gastronomia e vinhos, a par do envolvimento das associações e coletividades locais, aliados aos tradicionais concursos pecuários e à feira tradicional, sob a ‘capa’ de S. Sebastião, encheram a Vila de Prado de milhares de pessoas no último fim-de-semana.
Nas últimas horas, no rescaldo mais ‘a fresco’ do certame, as conversas dominam os encontros de circunstância na rua e nos espaços comerciais locais.
Ainda se desmontam os equipamentos e se limpa o espaço do evento e os comentários são amplamente positivos: “Foi uma das maiores e melhores feiras dos últimos anos”, “excelente trabalho da Junta de Freguesia e de todas as associações envolvidas” e “a feira do gado e tudo o que mexe com o campo ajudam a arrastar multidões”.
Estes são alguns dos comentários que saltam espontaneamente de boca em boca.
ALBANO BASTOS: «Todos saíram a ganhar…»
Num balanço final, o presidente de Junta da Freguesia da Vila de Prado, Albano Bastos, realça a importância da parceria logística com o “Município de Vila Verde” (principal parceiro), a “Confraria Gastronómica das Provas da Feira dos Vinte” e a “Caviver”.
«Foi criado um programa para os três dias, onde os cavalos foram a principal atração: o “Festival do Garrano” e as duas “Galas Equestres com o Miguel da Fonseca”», referiu o presidente, em declarações ao jornal ‘O Vilaverdense’.
Sobre a ‘romaria’ que assolou Prado no último fim-de-semana, Albano Bastos sugere ter sido «fruto de um programa extenso, rico e diverso (de todos e para todos) e da sua divulgação. Isso acabou por trazer muitos visitantes, que foram espectadores e consumidores daquilo que a feira tinha para oferecer, tanto na parte gastronómica, como junto dos feirantes e, também muito importante, junto do comércio local. Todos saíram a ganhar e isso é a parte que mais nos satisfaz».
Na hora de a fazer as contas, o autarca sublinha que «tem aqui um esforço financeiro acentuado, mas esta é que é a verdadeira festa de Prado».
Albanos Bastos não esconde a sua satisfação pelo rejuvenescimento e novo impulso que o certame ganhou nos últimos anos, sobretudo na edição deste ano. A pensar em 2025, garante apenas que «as apostas ganhas são para manter e vamos ponderar o que fazer de novo em 2025».
Uma coisa é certa, a secular Feira dos Vinte de Prado, evento com mais de 700 anos de existência, estará de volta, «mais forte», em 2025.
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Com Emílio Costa (CO 1179)
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