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‘Feira dos Vinte’ de Prado tem programa reforçado e promete «tradição e muita animação» de 19 a 21 de Janeiro

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Com um programa reforçado e diversificado, a centenária ‘Feira dos Vinte’ da vila de Prado de 2024 promete «tradição e muita animação». Durante três dias, de 19 a 21 de Janeiro, as provas (na noite da véspera) dão o mote a um programa que enquadra ainda um festival do garrano e provas equestres, concursos pecuários, animação com fado e folclore e, claro está, a sempre ‘imponente’ feira do gado/feira tradicional, sob a ‘capa’ de S. Sebastião, o protetor da fome, da peste e da guerra.

«É um programa de três dias, muito rico em atividades e para todos os gostos», assinalou o presidente da junta de freguesia da vila de Prado, Albano Bastos, esta manhã, durante a apresentação oficial do programa à imprensa. O autarca pradense destacou ainda a «o envolvimento de muitos organismos locais» e a «mais-valia económica para a vila e para a zona» que gravita à volta da Feira dos Vinte.

No mesmo tom, a presidente de câmara destacou que o evento «é a expressão de um concelho social e culturalmente muito rico». Júlia Fernandes situou este evento em três segmentos: «tradição, prata da casa e parcerias. A Feira dos Vinte é uma tradição secular, que vinha a perder algum impacto, mas que volta a ter um envolvimento muito forte». Aliás, vincou a propósito que «é também fruto do envolvimento da prata da casa, de várias instituições e organismos que colaboram, apoiam e se envolvem nas diferentes atividades». Na sua óptica, «os resultados são de sucesso graças a este trabalho em rede».

GASTRONOMIA

Se a Feira Tradicional e Feira do Gado, a 20 de Janeiro, e a visitação e veneração de S. Sebastião (na capela erigida no alto do campo da feira) sãos os pontos altos do certame, ganham também expressão, nos novos tempos, a gastronomia. «De muitos pontos do País, os vendedores de gado vinham para a feira de véspera; e na noite anterior faziam-se as provas das papas e do vinho verde tinto», conta Serafim, membro da Confraria Gastronómica das Provas da Feira dos Vinte, um dos parceiros da organização.

Assim, como é habitual, a noite de 19 de Janeiro será dedicada às provas das papas, dos rojões e do arroz de feijão. Parta tal, terá 7 espaços (4 restaurantes e 3 associações) a servir os comensais na ‘Tenda da Gastronomia.

Para tal, os aderentes compram o kit (malga e copo, com talheres e guardanapo) por 5€ e fazem as provas nos espaços de restauração instalados no local.

De resto, a Tenda da Gastronomia estará a funcionar ao longo dos três dias do evento.

ATIVIDADES EQUESTRES E ANIMAÇÃO

A Feira dos Vinte da vila de Prado, também conhecida como a Feira de S. Sebastião e das Trocas, aquela que marcava os preços do gado para todo o ano, está tradicionalmente ligada à criação e venda de raças bovinas e equinas (vulgo cavalos). Por isso, se marcavam os espaços na véspera para os ‘burros’.

Nesse sentido, a organização tem vindo a dar expressão às novas atividades ligadas aos equídeos. Deste modo, estará instalado um picadeiro na zona envolvente ao campo da feira para as provas equestres e para o Festival do Garrano. Será ainda realizada uma Gala Equestre, na tarde do último dia, 21 de Janeiro.

Em simultâneo, a música popular toma conta do espaço nos três dias do certame. A par da tenda e praça da juventude, com bar e sons da atualidade, há fado na noite de abertura (pela fadista pradense Teresa Baixo) e destaque para as desgarradas com Anjinho e Aguiar de Barcelos (na noite das provas), para o Encontro de Reis (na noite de sábado, dia 20 de Janeiro) e o folclore, na tarde de domingo.

Nota de destaque ainda para a exposição ‘A Feira dos Vinte’, na biblioteca de Prado, que exporá trabalhos das crianças do Agrupamento de Escolas de Prado e da Casa do Povo, numa ação para perpetuar junto das gerações mais novas as tradições locais.

FEIRA TRADICIONAL / FEIRA DE GADO

O momento alto é mesmo a realização da Feira Tradicional, a Feirado Gado, na manhã e tarde do dia 20 de Janeiro. Dezenas de criadores de gado enchem o capo da feira, para eventuais trocas e comercialização.

Em ambiente de feira tradicional, com comércio e venda de diversos produtos, faz-se a dinamização do local, recordando e mantendo as tradicionais feiras de comércio ambulante.

No alto do campo da feira, a capela de S. Sebastião (também conhecida como capela do Bom-Sucesso) está aberta para as preces ao santo protetor da fome, da peste e da guerra.

Aliás, o centro do evento é S. Sebastião, mártir da igreja católica.

«O evento é rico, é diverso e é um momento de partilham, convívio e tradição», assinala Albanos Bastos, autarca de Prado, que convida todos a «uma visita, porque animação não vai faltar».

ovilaverdense@gmail.com

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