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Fernando Silva (Chega): «As prioridades são o combate à corrupção e aos compadrios»

Em estreia nas lutas autárquicas, o Chega escolheu o líder da Concelhia, Fernando Silva, como cabeça-de-lista. Ao jornal “O Vilaverdense”, garante que «as principais prioridades da candidatura são o combate à corrupção e compadrios instalados no Concelho». «Somos os únicos a querer romper com o sistema político de compadrio instalado no Concelho», frisa.

Em síntese, de forma resumida, quais são as principais prioridades da candidatura?
As principais prioridades da candidatura são o combate à corrupção e compadrios instalados no Concelho. Como todos sabemos, Vila Verde está inundada de processos judiciais envolvendo políticos. Priorizamos as infra-estruturas básicas, o saneamento, melhoramento dos acessos, a luz pública e queremos a água a chegar a todos os pontos do Concelho. A educação, agricultura e ambiente, o bem-estar social e o lazer também são nossas prioridades. É uma vergonha em pleno século XXI estarmos tão mal servidos a este nível.

Os idosos, os jovens e as crianças irão ter uma maior atenção. Dar apoio necessário aos agricultores e produtores de caprinos, evitando assim os incêndios, e dinamizar o turismo, principalmente na zona Norte do Concelho que está desaproveitada, pois a Câmara Municipal não investe lá. Para meu agrado e do partido Chega temos uma candidatura em Valdreu. Um jovem, que gosta da terra, que trabalha na terra e que luta por uma Freguesia de Valdreu melhor. Nele deposito a confiança para que os agentes políticos de Vila Verde comecem a olhar para o Norte do Concelho com outra dinâmica.

Temos grandes potencialidades em toda essa zona, só nos falta criar condições para esse efeito e para que os jovens não tenham que emigrar. Não se admite que num país como o nosso, com tanto potencial para trabalhar e viver, que podia vir ser superior à Suíça e ao Luxemburgo, os jovens continuem a emigrar porque nunca existiu um plano de futuro para a fixação da população nos seus respectivos Concelhos. Por isso é preciso desde já dar apoio à natalidade e criar as condições necessárias ao empreendedorismo dos mais jovens.

Não podemos permitir a perda de território. Temos de recuperar a parcela do Castelo de Aboim que pelo eurodeputado não foi defendido e agora está nas mãos de Ponte da Barca. Faremos o máximo para que os vilaverdenses se sintam orgulhosos em viver neste nosso lindo Concelho. É muito importante estarmos abertos para escutar a opinião de todos os vilaverdenses, a população é quem melhor sabe das necessidades do Concelho.

O que é mesmo imprescindível fazer em Vila Verde no próximo mandato?
Imprescindíveis são todos os pontos. Mas também queremos melhorar a nossa rede de estradas. A Variante que o PSD nos promete há 24 anos tem de ser uma realidade. Não a podemos prometer porque não depende só da Câmara, mas podemos prometer que vamos lutar por ela até à exaustão. O prolongamento da Variante do Cávado até ao limite dos Concelhos vizinhos, Anais (Ponte de Lima) e São Pedro do Vade (Ponte da Barca), será uma das nossas prioridades. Nem que tenha de fazer greve de fome e abancar frente à Assembleia da República o tempo que for necessário para conseguir atingir esse objectivo.

Se for eleito, qual será a primeira medida a tomar?
A primeira coisa a fazer é uma auditoria às contas da Câmara e apostar numa política de proximidade com os vilaverdenses. Caso eleito, como espero ser, não serei o Presidente de gabinete, serei um Presidente de proximidade e andarei pelas Freguesias durante os quatro anos e não somente nas semanas das eleições. Sem vídeos nem fotografias, mas sim pelo desenvolvimento do nosso Concelho e para perceber quais os verdadeiros problemas de cada uma das Freguesias. É a população quem melhor sabe o que faz falta ao nosso Concelho e só depois de falarmos com os vilaverdenses é que começaremos a definir a ordem de necessidades.

Por que devem os vilaverdenses votar em si?
Os vilaverdenses não devem votar em mim, os vilaverdenses devem votar em nós porque somos uma equipa séria e mentalizada para trabalhar em prol da população. Somos os únicos a querer romper com o sistema político de compadrio instalado no Concelho. Somos gente com uma tremenda vontade de trabalhar seriamente para fazer o Concelho crescer e não para encher o próprio bolso.

Não vivemos da política, mas chegamos com vontade que a política viva para a população, que a política atraia os vilaverdenses, os jovens e os mais descontentes. Não temos processos judiciais, queremos que Vila Verde seja visto como um Concelho de gente séria. Queremos que Vila Verde seja distinguida por uma administração de excelência e não conhecida pelos habituais escândalos judiciais.

A todos os vilaverdenses garanto a nossa seriedade e compromisso. A caneta em vossas mãos é a arma mais poderosa que ireis ter dia 26 de Setembro, essa é a “força da mudança”.

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