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Festa das Colheitas. Vila Verde vê agricultura como «âncora de desenvolvimento e crescimento»

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O presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela, garantiu esta quarta-feira que a agricultura é uma «âncora de desenvolvimento e crescimento» do concelho, tendo mostrado «grande dinamismo» nos últimos anos.

Na sessão de abertura de nova edição da Festa das Colheitas, o autarca destacou o «esforço» dos empresários agrícolas, nomeadamente de jovens empreendedores, que tem permitido realizar vários investimentos «que estão agora a dar frutos».

«Recentemente, um empresário dizia-me que a sua unidade de pequenos frutos terá exportado mais de 500 toneladas, tendo um volume de exportação muito próximo dos dois milhões de euros», exemplificou.

Para António Vilela, a Festa das Colheitas assume-se com um local de valorização do mundo rural, não apenas da agricultura, mas também associando ao artesanato, à gastronomia e às tradições vilaverdenses.

14 MILHÕES DE INVESTIMENTO

Antes, já a Directora Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN), Carla Alves, elogiara a dinâmica mostrada por Vila Verde na área agrícola, revelando terem sido canalizados cerca de 14 milhões de euros para o concelho.

«No âmbito do PDR 2020, temos um apoio no concelho de 14 milhões de euros, com mais 700 mil para cerca de jovens empresários agrícolas. Isto mostra que há dinamismo, há projectos e há gente que quer investir na agricultura», salientou.

ESTATUTO DE AGRICULTOR FAMILIAR

Considerando ser necessário «encarar o mundo rural com apoios muito mais direccionados para a pequena agricultura e agricultura familiar», Carla Alves disse que os jovens empresários agrícolas podem obter vantagens se obtiverem o estatuto de agricultores familiares.

«É muito simples, gratuito e muito importante que o façam, porque vai dar acesso a uma série de apoios e a uma discriminação positiva», explicou, exemplificando com o facto de «as candidaturas serem analisadas em primeiro lugar e de terem maiores percentagens» de apoio.

Acrescentou que podem obter este estatuto os empresários «que não recebam subsídios directos superiores a cinco mil euros» e cuja agricultura seja 50% de âmbito familiar, o que permite «que muitas pessoas se possam enquadrar».

O anúncio da Directora Regional de Agricultura e Pescas do Norte surgiu depois de o presidente da ATAHCA, José da Mota Alves, pedir uma «reflexão conjunta» para combater o despovoamento do interior e para valorizar o mundo rural.

«Este certame é bom exemplo do que se pode fazer na promoção dos territórios rurais, em valorizar o que é nosso. Temos que olhar para o território como forma de rendimento e como sendo capaz de oferecer condições para fixar jovens», apontou.

 

Festa das Colheitas de Vila Verde está de volta para exaltar tradições e mundo rural

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