O festival de Vilar de Mouros dá, esta quarta-feira, início a quatro dias de música com uma jornada gratuita e dedicada à música portuguesa, com Delfins, GNR, Legendary Tigerman, o projeto Amália Hoje e os locais Fogo Frio.
Até sábado, vão passar pelos palcos daquele festival do concelho de Caminha artistas como os britânicos The Cult, The Darkness, The Libertines e The Waterboys, os brasileiros Soulfly, os portugueses Moonspell, Ramp, Ornatos Violeta, e os sul-africanos Die Antwoord (dupla sobre a qual recaem várias acusações de abusos), entre muitos outros.
Este ano, o festival vai contar com uma área chamada “O meu primeiro camarim”, para “a nova geração de Festivaleiros, equipada com o essencial para cuidados de bebés, como fraldário, micro-ondas e cadeirões”.
O evento conta com transporte “gratuito e regular” entre a estação de comboios de Caminha, no distrito de Viana do Castelo, e o recinto (e vice-versa), entre hoje e 24 de agosto. No domingo, os transportes circulam entre as 11:00 e as 16:00 para levar os festivaleiros de volta a Caminha.
A organização do festival recorda que “devido ao cancelamento de The Queens Of The Stone Age e, consequentemente, de Jazmin Bean, que estava em digressão com a banda, os portadores de bilhete diário para dia 21 de agosto podem ou solicitar o reembolso ou trocar por bilhete diário para um dos outros dias, sem custos adicionais”.
O primeiro festival de música do país, que ainda hoje goza da fama do ‘Woodstock à portuguesa’, aconteceu em 1971 em Vilar de Mouros, tendo sofrido um interregno de oito anos, entre 2006 e 2014.
A 1.ª edição, em 1971, lançada pelo médico António Barge, contou com a presença, entre outros, de Elton John e Manfred Mann.
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