O Festival Música d’Ponte está de regresso nos dias 07 e 08 de Outubro, com uma terceira edição marcada por um conjunto de iniciativas que cruzam o meio ambiente e a sustentabilidade com as artes e a cultura.
O evento, promovido pelo Município de Braga e organizado através da Palestra de Tons, com direcção artística dos músicos Rui Gama e Dora Rodrigues, vai realizar-se no Mosteiro de Tibães.
“Este local será ponto de partida para a criação de um circuito musical, sonoro e sensorial. Ao longo dos dois dias do evento, serão apresentados 14 espectáculos que irão ocupar os vários espaços do mosteiro”, refere a autarquia.
Segundo a Câmara de Braga, “com a missão de sensibilização através das artes”, serão promovidas as Oficinas d’Ponte: Cantando Paisagens Sonoras – Fusão de Voz e Movimento, com a maestrina Alexandra Ribeiro, com inscrições para pequenos performers dos 8 aos 12 anos; Viola Braguesa com Daniel Cristo e Adufe com Rui Silva para toda a família, um encontro com as raízes e tradições; o Pont’em Linha com Elisa Lessa, um “laboratório de conhecimento para fazer fervilhar a curiosidade dos participantes”.
“O leque de artistas convidados para esta edição do Festival Música d’Ponte constitui também motivo de destaque do evento. Filipe Raposo, pianista e orquestrador, colabora regularmente como compositor em Cinema e Teatro e autor e performer de vários discos em nome próprio; a Orquestra Filarmónica de Braga; a presença do Ensemble Cupertinos; de artistas nacionais e estrangeiros, desde os sopros, cordas, uma viagem a Veneza com Alessandro Vettoretti e pelos vinhedos de Champagne e jardins flutuantes dos canais da Picardie dedilhados por Frederic Benard”, sublinha.
O Festival Música d’Ponte irá ainda associar-se a entidades portuguesas que promovem a sustentabilidade organizando a oficina Pont’Verde que contará com a presença da Adere Certifica; a marca biológica Stilla Pura, “já várias vezes nomeada escolha do ano”, e Marita Moreno, um “nome incontornável da moda portuguesa”, com uso de materiais sustentáveis sendo uma recente European Climate Pact Ambassador.
“São mais de 20 horas de um programa cultural intenso e diversificado, num pulsar que parte de sensações, relações, sinergias com público, promotores e parceiros, ligações cruciais que ditam uma linguagem universal e libertadora, defensora do humanismo, que se fundamenta no poder da música como salvação plena da natureza e pensamento humano”, conclui a autarquia.
