A Autoridade Tributária está a conduzir uma investigação às contas de Marco Paulo, de forma a apurar porque é que o cantor só deixou 26 mil euros, ao invés das muitas centenas de milhares que totalizam o seu património.
O valor está numa conta conjunta com Toni, um dos três herdeiros.
Chegou a noticiar-se que Marco Paulo teria mais de meio milhão de euros no banco, automóveis topo de gama, um iate, uma mansão em Miami, um apartamento em Paris e as propriedades em Portugal.
No entanto, só tinha uma quinta em Sintra, uma moradia na Quarteira e um apartamento em Sesimbra – um património avaliado a sete milhões de euros, ainda a título provisório.
O cantor morreu em outubro do ano passado, vítima de cancro, aos 79 anos. O testamento deixa três herdeiros, sendo o afilhado Marquinho (que receberá 45% da herança total), o bombeiro bracarense Eduardo “Dudu” Ferreira (10%) e Toni (45%).
Estes, depois de quatro meses, continuam sem se entender.
Segundo as Finanças, esta é uma “investigação de rotina”, habitual em casos como o de Marco Paulo, acrescentando que se trata de uma figura pública.
Isto porque, segundo a mesma, a Autoridade Tributária depara-se com casos de avultados montantes que são levantados das contas bancárias para evitar pagar os 10% devidos pelo imposto de selo, o antigo imposto sucessório.
No caso de Marco Paulo, as questões prendem-se com o facto de o mesmo ter gasto cerca de meio milhão de euros com tratamentos das doenças cancerígenas em clínicas privadas.
Surgiu, ainda, outra conta de Marco Paulo a conter apenas 59 euros, o que ainda deixou mais dúvidas aos herdeiros.
“Dudu”, dos Bombeiros Sapadores de Braga, está de baixa médica e assim deverá continuar até inícios de março, avança o Jornal de Notícias.
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