O incidente ocorreu no sábado, ao final da tarde, na Avenida Central, em Braga. Um grupo composto por cerca de 30 jovens ameaçou estudantes britânicos e um professor com uma navalha, após uma troca de provocações. A situação foi controlada pela PSP, que mobilizou um forte dispositivo policial.
De acordo com relatos, cerca de 30 jovens, com idades entre os 15 e 16 anos, ameaçaram vários estudantes britânicos e um professor, no centro da cidade de Braga, mais especificamente na Avenida Central.
O incidente aconteceu pouco depois das 18h00 de sábado e parece não ter tido um motivo específico, sendo causado por uma troca de palavras e alguns insultos. Durante o episódio, o professor que acompanhava os estudantes foi ameaçado com uma navalha, o que gerou grande confusão e obrigou a intervenção de um dispositivo policial robusto.
A ação da PSP, que rapidamente deslocou várias unidades para o local, fez com que os agressores se dispersassem, fugindo em várias direções ao avistarem a polícia.
A PSP iniciou a sua intervenção na Avenida Central, nas proximidades do McDonald’s e da Farmácia Martins, mas os jovens conseguiram escapar, o que levou a polícia a expandir a operação para outras zonas próximas, como a Avenida da Liberdade, e a reforçar a presença com vários carros-patrulha e agentes policiais, incluindo a carrinha da Esquadra de Intervenção Rápida.
Alguns dos jovens envolvidos no episódio refugiaram-se nas Galerias do Bingo, junto ao Theatro Circo, e dois membros do grupo foram identificados e levados para o Comando Distrital de Braga da PSP.
O presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, citado pelo Correio do Minho, rejeitou a ideia de que o incidente tivesse causado um sentimento de insegurança no centro da cidade.
Após ter contactado o comandante da PSP de Braga, Rio esclareceu que a situação foi “espontânea” e que não havia qualquer indício de premeditação ou envolvimento de um “gangue”. O autarca frisou que a Câmara Municipal recebeu informações da PSP e que repudia qualquer tentativa de alarmar a população. “Foi uma situação sem precedentes, originada de um caso espontâneo, e que foi prontamente controlada pelas forças de segurança”, afirmou.
Por sua vez, o presidente da Associação Empresarial de Braga (AEB), Daniel Vilaça, também afirmou não ter recebido queixas dos comerciantes e garantiu que não há nenhum sentimento de insegurança na cidade. “Pelo contrário, Braga continua a ser uma cidade muito segura”, sublinhou em declarações ao mesmo jornal.
