A Guarda Nacional Republica, no âmbito das operações de vigilância das florestas, utiliza sistema de videovigilância e aeronaves não tripuladas (drones), para melhorar as condições de prevenção e detecção de incêndios rurais, nas freguesias identificadas como prioritárias.
No âmbito da coordenação das acções de prevenção relativas à vertente da vigilância e detecção, que compete à GNR, está a ser utilizado um sistema de videovigilância em cerca de 25% do território nacional, cobrindo áreas-sombra dos postos de vigia, bem como um conjunto de drones, como forma de potenciar as actividades de vigilância e detecção de incêndios rurais, em particular nas 1.114 freguesias prioritárias.
Este meio constitui-se como complemento ao patrulhamento móvel e à Rede Nacional de Postos de Vigia (RNPV), a qual viu activada a Rede Secundária nos últimos dias, acrescentando 153 postos aos 77 postos da Rede Primária, activos desde 7 de Maio.
Até ao dia 28 de Junho foram contabilizados 282 alertas de incêndio pelos Postos de Vigia e 23 pelo sistema de videovigilância.
«Estes meios de vigilância e detecção de incêndios rurais nascentes permitem uma intervenção dos meios de combate de forma mais célere e precisa. Para além do alerta às entidades responsáveis pelo combate, a RNPV contribui ainda para a georreferenciação da ocorrência, através do processo de triangulação e da produção de informação complementar útil de apoio à decisão operacional», sublinha a GNR.
A Guarda disponibiliza ainda um serviço de atendimento telefónico SOS ambiente e território – 808 200 520, disponível 24 horas por dia, durante todo o ano, através do qual poderão ser expostas situações e colocadas dúvidas. Este ano, até ao dia 28 de Junho, foram já recebidas 5.568 denúncias através desta linha.
«A protecção da floresta e de todo o meio ambiente depende de todos», frisa a força policial.