Gouveia e Melo formalizou, ao início da noite, a candidatura à presidência da República, com o intuito de «Unir Portugal». Durante a apresentação, na Gare da Marinha em Alcântara, afirmou que Portugal «precisa de um presidente diferente» e promete cumprir a Constituição, caso venha a ser eleito presidente da República.
Gouveia e Melo garantiu que sentiu «um apelo espontâneo, genuíno e persistente» nos últimos três anos para concorrer à presidência da República. E vincou que o contexto internacional é «incerteza e perigo no horizonte». Concluiu: «Não consegui ficar de braços cruzados».
Num discurso de 15 minutos, interrompido por vários e fortes aplausos, o antigo militar afirmou que «Portugal merece mais e, certamente, pode mais» e pede para as pessoas não se resignarem: «Não temos de ser pobres».
Gouveia e Melo puxou dos galões e lembra o tempo em que liderou a task force para a vacinação contra a Covid-19: «Estive sempre onde o país me chamou», lembrou. E acrescentou que esteve «no meio das cinzas» nos violentos incêndios de Pedrógão, em 2017.
Henrique Gouveia e Melo prometeu ser um presidente «diferente», «estável», que respeita a «separação de poderes» e «longe das pressões».
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