O Governo português aconselhou este sábado os cidadãos nacionais que se encontrem na Ucrânia, e que “não tenham uma razão premente para ficar, a que saiam do país enquanto o podem fazer pelas vias normais”.
“Atendendo ao possível agravamento da situação de segurança no país e eventual suspensão de voos comerciais, aconselhamos os cidadãos portugueses que se encontrem na Ucrânia e não tenham uma razão premente para ficar a que saiam do país enquanto o podem fazer pelas vias normais”, aconselha um aviso acabado de ser publicado no Portal das Comunidades Portuguesas.
No passado domingo, 12 de Fevereiro, os serviços consulares já sugeriam aos portugueses residentes na Ucrânia que deixassem temporariamente o país, se não tivessem de permanecer por razões essenciais, como sublinhou então o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.
O ministro indicou existirem 240 portugueses residentes no país, com os quais a Embaixada e a secção consular em Kiev estavam em contacto permanente.
Além de Portugal, outros países pediram aos seus cidadãos na Ucrânia para que deixem o país.
Também a Alemanha, França e Áustria apelaram este sábado aos seus cidadãos para abandonarem a Ucrânia, seguindo os mesmos passos dos Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido, Itália, Espanha, Canadá, Israel, Austrália, Nova Zelândia, Japão, Iraque, Kuwait e Grécia.
Estes apelos seguiram-se ao anuncio dos Estados Unidos da mudança temporária da sua embaixada na Ucrânia de Kiev para Lviv, a maior cidade do oeste da Ucrânia, para longe da zona de tensão no leste do país.
Também NATO mudou este sábado o seu pessoal da delegação da capital ucraniana, Kiev, igualmente para Lviv, e para o seu quartel-general em Bruxelas por razões de segurança.
Com MadreMedia e Observador
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