Os medicamentos podem ficar mais caros, em particular os mais acessíveis, devido à subida dos custos de produção e, segundo a ‘SIC’, o Governo está a ponderar uma possível revisão do preço dos medicamentos para compensar “aumento inusitado” dos custos de produção e das comparticipações em reuniões com a indústria farmacêutica.
Em causa estão os problemas nas cadeias de abastecimento, que relatam cada vez maiores dificuldades em manter os stocks nas farmácias – até final de Setembro, a falta de medicamentos aumentou quase 30% quando comparado com 2021.
Entre os factores responsáveis pela rotura de stock estão a “política de redução de preços”, para fazer face à crescente inflação e aumento do custo de produção, assim como a falta de amido, que integra a composição de grande parte dos medicamentos.
O amido chegava sobretudo da Ucrânia e, devido à escassez, teve uma subida de preço a rondar os 300%.
São necessárias medidas urgentes, denunciou a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica e a Associação Nacional de Farmácias, para que haja uma revisão de preços e assim evitar que alguns medicamentos desapareçam do mercado por se tornarem economicamente “inviáveis”.
A Associação Nacional de Farmácias alertou ainda que, apesar do aumento dos preços esteja a ser apontada aos medicamentos mais acessíveis à carteira, todos podem ser afectados.
Com Multinews