A proposta de Orçamento do Estado para o próximo é submetida esta quinta-feira à Assembleia da República. A apresentação do documento decorre à tarde, pela mão do ministro das Finanças, Miranda Sarmento.
A entrega acontece um dia depois de o Executivo ter aprovado, em Conselho de Ministros, a versão final da proposta, aproveitando para dar conhecer algumas das medidas da área da Cultura contempladas pelo documento.
É ainda desconhecido o sentido de voto do Partido Socialista, mas o primeiro-ministro já se manifestou convicto de que o documento será aprovado. «Não posso anunciar que há um acordo ou desacordo, compete ao PS apresentar a sua decisão», afirmou Luís Montenegro na terça-feira.
No dia seguinte, por sua vez, a líder parlamentar socialista, Alexandra Leitão, disse que o sentido de voto ainda não estava fechado e que o partido precisa de conhecer o documento para tomar uma decisão.
Pedro Nuno Santos veio enfatizar, na quarta-feira, quem se a decisão do PS sobre o Orçamento do Estado dependesse de um receio de eleições, teria já declarado que viabilizaria a proposta. «Até porque sistematicamente vão explicando que o Governo até poderia ter ganhos de causa em ir para eleições e o PS seria penalizado, todos os portugueses compreendem que o PS não quer eleições e por isso nós devemos trabalhar para que essas eleições sejam evitadas. Não a todo o custo, não a qualquer preço», frisou o secretário-geral dos socialistas em entrevista à TVI.
Após a entrega da proposta orçamental no Parlamento e da apresentação pelo ministro das Finanças, a primeira votação, na generalidade, está agendada para 31 de outubro. A votação final global decorre a 29 de novembro.
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