O Governo aprovou, na quinta-feira, o decreto-lei que estabelece a criação da direção executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS), prevista no estatuto do SNS, e que tem como objetivo reforçar o papel de coordenação operacional das respostas assistenciais.
«A direção executiva do SNS visa respondeu àquilo que se revelou um papel essencial no combate à pandemia, a necessidade de uma melhor coordenação operacional das respostas assistenciais», disse a ministra da Saúde, em conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros
A ministra explicou que o novo estatuto do SNS, aprovado no início do mês de Agosto, continha entre as suas «principais inovações» a criação de uma direção executiva para o SNS, previa que a organização e a natureza jurídica dessa entidade fossem definidos em diploma próprio e que fosse aprovado 180 dias depois da sua aprovação.
Sobre o nome do líder da direção executiva, Marta Temido afirmou apenas que a nomeação dera feita por resolução de Conselho do Ministros.
Marta Temido apresentou a demissão em 30 de agosto por entender que «deixou de ter condições» para exercer o cargo, tendo o primeiro-ministro optado por manter a ministra durante mais 15 dias até à nomeação da direção executiva do SNS.