Os sindicatos mais representativos das forças policiais chegaram a acordo com o Governo sobre o subsídio de risco, mas outros recusaram. «É verdadeiramente uma situação inadmissível», disse aos jornalistas o representante de um dos sindicatos que ficaram de fora do acordo.
O Ministério da Administração Interna chegou, assim, esta terça-feira, a acordo com vários sindicatos da Polícia de Segurança Pública (PSP) e associações representativas da Guarda Nacional Republicana (GNR). O Governo voltou a propor um aumento faseado de 300 euros, até 2026, no subsídio de risco para os polícias.
A proposta prevê que o aumento de 300 euros seja pago em três vezes. 200 euros serão pagos ainda em 2024, enquanto os restantes 100 euros serão pagos no início de 2025 e 2026, com um aumento de 50 euros em cada ano.
De acordo com a agência Lusa, os sindicatos da PSP que assinaram o acordo são o Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia (SNOP), Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) e Sindicato Nacional da Carreira de Chefes (SNCC), enquanto as associações da GNR são a Associação dos Profissionais da Guarda (APG) e Associação Nacional dos Oficiais da Guarda (ANOG).
Outras cinco associações da Guarda ainda estão a ponderar se também vão assinar este acordo, que deverá manter exatamente os mesmos valores que estavam já em cima da mesa, cumprindo a premissa de Luís Montenegro sobre «nem mais um cêntimo».
ovilaverdense@gmail.com