O Ministério de Educação não revela quantos casos de infecção foram, até esta altura, detectados em escolas desde o início do ano lectivo — em alunos, funcionários ou professores.
Governo também mantém omissa a informação sobre quantas turmas foram colocadas em ensino à distância por causa do mesmo motivo e quantos alunos estão em isolamento.
De acordo com a resposta, citada pelo Público, a mesma fonte explicou que os dados não estão ainda completamente consolidados e que as escolas têm autonomia para tomar decisões e não estão obrigadas a reportar estes acontecimentos numa base periódica.
O jornal questionou também a Direcção-Geral da Saúde (DGS) para perceber que organismo é responsável por centralizar estas informações com o objectivo de ir avaliando quantas instituições foram afectadas (ou se esta equipa existe sequer). Em resposta, a DGS referiu que “todas as notificações clínicas de casos confirmados são do conhecimento dos vários níveis de autoridade de saúde: nacional, regional e local”.
De acordo com a recolha feita pela publicação, pelo menos cinco escolas do país já tiveram que tomar algum tipo de medidas para conter casos de infecção desde o início do ano lectivo. São elas: a Escola Profissional de Leiria – um aluno infectado, 15 jovens em isolamento; Escola Básica 2, 3 D. Dinis, Leiria – um aluno infectado, três alunos em isolamento; Escola Básica 1/Jardim de Infância EB1/JI) das Laranjeiras, Lisboa – uma funcionária infectada; Escola Secundária de Palmela – um assistente operacional infectado, 21 turmas transitaram para o ensino à distância; as escolas da Lixa, em Felgueiras – um funcionário infectado, 21 alunos em isolamento.
Recorde-se que nos distritos de Braga e Viana do Castelo foram registados vários casos de infecção de alunos, professores e assistentes operacionais, chegando algumas turmas a ser ‘fechadas’, e que não constam da lista elaborada pelo Público.