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Governo recomenda proibição de telemóveis nas escolas mesmo a professores e pessoal não docente

O Ministério da Educação (ME) enviou às escolas um documento com recomendações para o uso de telemóveis e nela estão expressas recomendações para que sejam extensivas a comunidade escolar. Ou seja, além dos alunos, inclui professores, auxiliares de educação, entre outros.

As recomendações da proibição do uso de telemóveis no 1.º e 2º ciclos e da utilização responsável no 3.º e ciclo e Secundário não significam um retrocesso, esclarece o executivo.

O ME enviou um extenso documento às escolas, onde explica os objetivos dessas recomendações, desde logo pondo em destaque «a evidência internacional» que aponta para «riscos do uso excessivo em vários domínios».

«Primeiro, na aprendizagem, prejudicando a capacidade de concentração das crianças e jovens. Segundo, na vida comunitária, favorecendo o isolamento em vez da partilha, da atividade física e da interação social. Terceiro, no bem-estar mental, potenciando situações de dependência, de ansiedade ou depressão, de falta de sono, entre outro tipo de problemas. São esses riscos que as recomendações propostas neste documento visam mitigar, em particular, em relação à utilização dos smartphones», explica.

No documento, o Executivo recorda que, em outubro de 2023, o Conselho de Escolas recomendou que fossem os Agrupamentos de Escolas/Escolas Não Agrupadas que, no âmbito da sua autonomia, a decidir pela imposição ou não de restrições à utilização do telemóvel no espaço escolar, mas que apesar desse aconselhamento e apesar do levantamento de evidência publicado pela Ordem dos Psicólogos e outras entidades de reconhecida credibilidade científica, atualmente a grande maioria dos Agrupamentos de Escolas não procedeu a tal regulamentação.

ovilaverdense@gmail.com

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