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Guimarães. BE pede intervenção “urgente” do Governo na têxtil Somelos

O grupo parlamentar do Bloco de Esquerda (BE) questionou o Governo sobre o atraso no pagamento do salário do mês de Dezembro aos trabalhadores e trabalhadoras da fiação do grupo têxtil Somelos, com sede em Ronfe, Guimarães, e pede uma intervenção “urgente”.


Os deputados eleitos pelo circulo eleitoral de Braga, José Maria Cardoso e Alexandra Vieira, pretendem conhecer os relatórios das intervenções da Autoridade para as Condições do Trabalho e se o Ministério do Trabalho e Segurança Social vai tomar medidas para garantir os direitos destes trabalhadores.

No documento entregue na Assembleia da Pública, os deputados afirmam que “esta situação cria dificuldades à vida destes trabalhadores e trabalhadoras, havendo inclusivamente casos dos dois elementos do casal estarem com os salários em atraso, colocando graves problemas ao cumprimento dos compromissos assumidos por estas pessoas, nomeadamente o pagamento da renda e das prestações do créditos à habitação”.

“O agravamento das condições sociais destas famílias exige intervenção urgente do Governo e da Autoridade para as Condições do Trabalho para a reposição da legalidade, designadamente o pagamento dos salários em atraso”, concluem.

Os bloquistas referem ainda que “ao longo do tempo, o Grupo Somelos tem vindo a demonstrar muitas dificuldades e várias empresas do conglomerado já recorreram a Planos Extraordinários de Recuperação (PER), algumas delas mais do que uma vez” e registam “o desinvestimento na área produtiva, principalmente na fiação”.

Os trabalhadores da empresa, cerca de 120, estão em greve pela falta de pagamento do mês de Dezembro.

A Somelos foi fundada em 1958, dedicando-se à produção de fios e, posteriormente, à produção de tecidos de algodão. Em 1971 a empresa mudou seu nome para Indústrias Têxteis Somelos S.A e transformou-se numa corporação.

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