A madrugada de 25 de abril de 1974 ficou, para sempre, marcada na História de Portugal. A Revolução dos Cravos é hoje celebrada.
As forças militares do Movimento das Forças Armadas (MFA) ocuparam pontos estratégicos pela cidade de Lisboa e, nas primeiras horas daquele dia, derrubaram o Estado Novo e a ditadura que desde 1926 dominava o país.
Para a histórica fica a imagem pacífica do cravo vermelho, que os militares colocaram nas espingardas, bem como a manifestação do povo pelas ruas.
Nas rádios, tocaram canções de Paulo de Carvalho e Zeca Afonso, como “Depois do Adeus” e “Grândola, Vila Morena”, os códigos que iniciaram o 25 de abril e que, até hoje, são símbolos.
A repressão política, a censura, a oposição à guerra colonial e a falta de liberdade de expressão são causas apontadas para que a revolta se tenha transformado em revolução.
A Constituição de 1976 consolidou direitos sociais, liberdade de imprensa e expressão, fim da guerra nas colónias e as eleições livres.
Depois de, em 2024, se celebrarem os 50 anos deste dia, hoje celebra-se mais um.
Por Vila Verde, cumpre-se a tradição e assinala-se o 25 de abril com cerimónias comemorativas. Este ano, Coucieiro é palco das mesmas.
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