Foi esta segunda-feira condenado, pelo Tribunal de Évora a 23 anos e meio de prisão, o homem que matou a companheira grávida de sete meses, em Borba.
O arguido é condenado a uma pena de 21 anos de prisão por homicídio qualificado da companheira, mais quatro anos e seis meses pelo crime de aborto.
O julgamento, iniciado a 17 de janeiro, trata o caso de Marta Silva, de 35 anos, assassinada grávida de sete meses pelo arguido de 45 anos.
Já na fase final, o coletivo de juízes sentenciou-o também pelo crime de aborto.
De acordo com o acórdão, todas as suspeitas de que estava acusado o homem foram provadas. O homicídio não foi «de ocasião, mas sim premeditado».
Ainda, os juízes sublinham que o arguido mostrou sempre «não ter consciência da ilicitude» da sua atitude.
O homem, em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Elvas, não assistiu à leitura da decisão do tribunal. Deverá cumprir a pena na mesma prisão.
Foi, ainda, determinada a atribuição de 10 mil euros a cada um dos dois filhos da vítima, atualmente com 4 e 7 anos.
O homicídio teve lugar a 22 de junho de 2023, num local como Alto do Bosque, na zona de Borba, no distrito de Évora. O homem foi detido a 27 de setembro do mesmo ano.
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