O Tribunal de Braga agendou para esta sexta-feira, dia 29, as alegações finais do julgamento de Manuel Fidalgo, de 45 anos, que terá assassinado, em Março de 2019, a mulher, Ana Paula, de 31 anos, por estrangulamento, no restaurante/residencial que ambos possuíam em Salamonde, Vieira do Minho.
As alegações estão a cargo dos advogados, de defesa, João Magalhães, e da família da vítima, Arminda Melo, bem como do magistrado do Ministério Público.
Na última sessão do julgamento, o colectivo de juízes ouviu duas testemunhas, uma delas uma antiga empregada sazonal do restaurante, a qual garantiu que nunca interveio em qualquer problema e muito menos violência entre o casal, mas sublinhando que alguns membros da família “apoucavam” Manuel Fidalgo, a quem apelidavam de “boneco”.
Foi, ainda, ouvida uma outra testemunha, um homem que apareceu nas imagens de vídeo-vigilância a entrar para a lavandaria, o local onde a vítima foi encontrada já sem vida, ou quase a falecer.
O homem contou que entrou no local, porque era hóspede e dormia num quarto da zona e revelou que foi a filha do casal que o alertou para a ocorrência, tendo até, porque tem alguns conhecimentos de primeiros socorros, tentado prestar-lhe auxílio, antes da chegada do INEM.