Este sábado volta a realizar-se o evento global da organização ambientalista WWF, consistindo em desligar todas as luzes durante a Hora do Planeta.
Por cá, a Assembleia Legislativa da Madeira, o Castelo de São Jorge, o Santuário do Cristo Rei, o Teatro LU.CA, a Agência Lusa e dezenas de estações ferroviárias vão desligar as luzes entre as 20h30 e as 21h30.
Este é um evento da “World Wide Fund for Nature” (WWF), Fundo Mundial para a Natureza, que começou em 2007 na Austrália.
Nesse dia, mais de 2,2 milhões de pessoas desligaram as luzes durante uma hora em Sydney. O mesmo é celebrado todos os anos, em Portugal desde 2008, numa ação contra as alterações climáticas.
«Este ano, queremos criar a maior Hora do Planeta de sempre, reunindo mais pessoas e mais ações em prol da nossa casa comum. O desafio está lançado!», apontou há duas semanas Ângela Morgado, diretora-executiva da WWF Portugal, em comunicado.
Segundo a organização, a Hora do Planeta quer alertar para as alterações climáticas e para a necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Este é «o maior movimento global pela defesa do ambiente, com mais de 190 países e territórios (90% do Planeta) unidos através de um gesto simbólico e/ou de ações que fazem a diferença e que inspiram», refere.
A WWF Portugal «amplifica este ano uma iniciativa que permite contabilizar o tempo dedicado a construir um planeta mais sustentável: o Banco de Horas, onde cada pessoa, empresa ou município poderá registar as suas ações e medir o impacto real do seu contributo para um mundo mais sustentável», afirma.
Este Banco de Horas, lançado em 2023, já conta com 1.473.145 milhões de horas dedicadas à natureza em todo o mundo, 41.242 mil de Portugal.
«O tempo para agir é agora: estamos a enfrentar uma crise sem precedentes na biodiversidade e no colapso dos ecossistemas. Cada ação conta, e é imperativo que todos se unam para combater estas ameaças», diz Ângela Morgado.
A Torre Eiffel em Paris, o Coliseu em Roma, a Ópera de Sydney na Austrália, a Estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro, o Big Ben em Londres, o Empire State Building e sede das Nações Unidas voltam a juntar-se à causa.
Por Portugal, apagam as luzes o Castelo de S. Jorge, Ponte 25 de Abril, Cristo Rei e MAAT -Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (Lisboa), Convento de São Francisco (Açores), Mosteiro da Serra do Pilar (Gaia), Estação de S. Bento, Ponte da Arrábida e Ponte do Freixo (Porto), Castelo de Beja, Castelo de Sesimbra e Farol da Nazaré, entre outros.
A WWF nasceu a 1961 e é hoje uma das maiores organizações independentes de conservação, contando com mais de cinco milhões de apoiantes e presença em mais de 100 países.
Em Portugal, a organização «tem presença desde os anos 90».
ovilaverdense@gmail.com