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Hospitais já sentem “pressão” do aumento de casos e internamentos

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Os hospitais portugueses estão a começar a acusar uma pressão causada pelo aumento cada vez mais evidente do número de casos e internamentos de covid-19, avança a SIC Notícias, que adianta que, depois de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), o Norte é a segunda região mais afectada, com 162 doentes internados.

Em LVT estavam ocupadas na quarta-feira 351, das 539 camas disponíveis.

Na conferência de quarta-feira da Direcção Geral de saúde, a ministra da saúde, Marta Temido revelou que o Hospital Beatriz Ângelo, inserido no Agrupamento de Centros de Saúde Loures/Odivelas, é daqueles que tem sentido uma “maior pressão constante”, uma vez que “os números da covid-19 têm mostrado uma incidência persistentemente elevada”.

Segundo a estação televisiva, Portugal tem actualmente um total de 666 pacientes internados, dos quais 105 nas unidades de cuidados intensivos, sendo que a região Norte é a segunda mais afectada, com 162 doentes internados.

“O foco continua nas duas regiões com maior incidência de novos casos: Lisboa e Vale do Tejo e o Norte”, disse Marta Temido na mesma ocasião.

Já jornal Público revela que os hospitais portugueses, sobretudo da região LVT têm de “andar a bater à porta uns dos outros”, para que seja possível conseguir camas de internamento dos pacientes com covid-19, numa altura em que estão perto do limite da sua ocupação.

Segundo a mesma publicação, em determinadas situações os hospitais têm de pedir à Administração Regional de Saúde (ARSLVT) que “interceda” para conseguir vagas em enfermarias e unidades de cuidados intensivos noutras instituições médicas.

Um dos responsáveis hospitalares explica ao Público o esforço que tem sido feito. “Liga-se primeiro para o [hospital] Santa Maria, e, se não for possível, liga-se para o Curry Cabral. Se este não conseguir receber [os doentes], liga-se para o S. Francisco Xavier… Fazemos das tripas coração”, refere sob condição de anonimato. “Até agora tem-se encontrado sempre uma saída, mas não faz sentido que as camas não sejam geridas de forma centralizada e em rede”, acrescenta.

Portugal contabilizou na quarta-feira mais oito mortos relacionados com a covid-19 e 825 novos casos de infecção com o novo coronavírus, segundo o boletim epidemiológico da Direcção-Geral da Saúde (DGS). Desde o início da pandemia, Portugal já registou 1.971 mortes e 75.542 casos de infecção, estando hoje activos 25.041 casos, mais 480 do que na terça-feira.

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