O Hospital de Braga une-se uma vez mais à iniciativa Outubro Rosa. Organizou um dia dedicado à consciencialização para a prevenção do cancro da mama. O evento contou com cerca de 50 participantes.
Ao longo da manhã, decorreu, no auditório do Hospital, uma conversa sobre a prevenção desta patologia, nomeadamente sobre a identificação de fatores de risco, a importância do rastreio e os principais mitos associados à doença, e dos cuidados alimentares na prevenção da mesma.
Uma vez diagnosticado e tratado precocemente, o cancro da mama tem uma taxa de cura superior a 90%, pelo que é importante a prevenção e diagnóstico precoce, o que se reflete no aumento da sobrevivência e melhoria da qualidade de vida das mulheres.
«Vários estudos mostram que, mesmo pequenas mudanças no estilo de vida, são um forte contributo para diminuir o risco do cancro da mama», refere Maria José Rocha, do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Braga.
«O Outubro Rosa, sendo o Mês Internacional de Prevenção do Cancro da Mama, permite-nos abordar este tema com múltiplas iniciativas de sensibilização junto da população», acrescenta.
Durante a tarde, tiveram lugar dois workshops com o propósito de sensibilizar para a prevenção e integração de todos os que lutam contra o cancro da mama. A ‘auto-maquilhagem na doente oncológica’, em parceria com a Perfumes & Companhia, abordou, de forma prática, técnicas de maquilhagem que permitem camuflar possíveis efeitos da doença, melhorar a imagem das doentes, contribuindo positivamente para o seu processo de recuperação.
A estilista portuguesa Ana Sousa voltou a marcar presença para assinalar uma causa tão nobre. O turbante, que é utilizado como uma extensão das mulheres com cancro, contribuindo para o aumento da sua autoestima, pode ser utilizado de várias formas. A estilista abriu horizontes neste sentido, com a demonstração dos vários estilos que podem ser aplicados ao turbante.
A unidade de Senologia do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Braga tem uma média de 200 novos casos por ano, de mulheres e homens com esta patologia.
Diagnosticar precocemente, diminuir o tempo que leva a iniciar o tratamento e motivar as utentes a cumprir o tratamento tem sido uma das principais preocupações, de forma a contribuir para melhorar a qualidade e quantidade de vida.
Em Portugal, são detetados, anualmente, cerca de 7000 novos casos de cancro da mama.
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