A Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) prevê recuperar, até final do ano, as 2.051 cirurgias adiadas devido à pandemia de covid-19, sendo que desde Junho já foram efectuadas 382 cirurgias e reagendadas 589, foi divulgado esta segunda-feira.
Em comunicado enviado às redacções, a ULSAM realçou que durante a pandemia causada pelo novo coronavírus “foram realizadas todas as cirurgias urgentes e oncológicas, num total de 443”.
Segundo a ULSAM, a actividade cirúrgica foi retomada no dia 15 de Junho, sendo que até final do mesmo mês “foram efectuadas 382 cirurgias e reagendadas 589”.
“A ULSAM está a realizar programas de recuperação cirúrgicos no sentido de efectuar as cirurgias não realizadas, e estamos a prever que até ao final do ano, caso a situação epidemiológica do país o permita, recuperar todas as cirurgias”, sustenta a nota.
Já as consultas externas, desde que foram retomadas, em 7 de Maio, e até 30 de Junho, foram realizadas 38.100.
“No período da pandemia foram desmarcadas 5.700 consultas, no entanto, já foram realizadas/marcadas 3.400 consultas”, especifica.
No documento, a ULSAM adianta estar “actualmente a reagendar a actividade assistencial programada pendente, de forma gradual e dinâmica, de modo a assegurar o cumprimento rigoroso das normas e orientações da Direcção-Geral da Saúde (DGS) em termos de segurança para utentes e profissionais de saúde, e sem descurar a salvaguarda da prontidão de resposta necessária a um eventual aumento da incidência da por força da pandemia de covid-19”.
Entre as medidas adoptadas, a ULSAM destaca a “continuidade da actividade assistencial com recurso a meios não presenciais, utilizando tele-consulta, tele-monitorização e tele-consultadoria, agendamentos de consulta/intervenções com hora marcada, garantindo que os utentes permanecem nos serviços de saúde apenas durante o período estritamente necessário e a realização de actividade de consulta hospitalar, de forma descentralizada, nos cuidados de saúde primários, nomeadamente através de tele.consultadoria”.
A ULSAM é constituída por dois hospitais: o de Santa Luzia, em Viana do Castelo, e o Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima. Integra ainda 12 centros de saúde, uma unidade de saúde pública e duas de convalescença, e serve uma população residente superior a 244 mil pessoas, contando com 2.500 profissionais, entre os quais 501 médicos e 892 enfermeiros.