A Arquidiocese de Braga cedeu o hotel João Paulo II no Centro Apostólico do Sameiro para acolher os utentes das instituições de solidariedade social do distrito que estejam infectados, mas que não necessitem de internamento hospitalar.
“Será uma unidade de retaguarda para casos positivos que não careçam de cuidados hospitalares. Esta unidade resulta de uma partilha de responsabilidades entre todas as instituições desde as câmaras municipais, ao comando distrital da Protecção Civil, à Segurança Social, englobando o ACES e o próprio Hospital de Braga”, anunciou o presidente da Câmara, Ricardo Rio.
A unidade de rectaguarda terá de contar com funcionários especializados, contratados para o efeito, tarefa que, ao que O Vilaverdense/PressMinho soube de outra fonte do sector, caberá à Segurança Social.
O autarca visitou, esta terça-feira, a Unidade de Rastreio do Carandá, ato que contou com a presença Eduardo Pinheiro, secretário de Estado responsável pela execução do Estado de Emergência no norte de Portugal.
No final, revelou que, dos 412 casos positivos detectados em IPSS, 273 referem-se a utentes e 139 a profissionais.
Em Braga – acrescentou – já foram testados mais de 1.800 utentes e profissionais de 32 instituições, na sua esmagadora maioria através do programa de rastreio promovido pelo Município.
Os resultados laboratoriais identificaram até agora 412 pessoas com testes positivos à Covid-19, sendo que a despistagem a todos os Lares e Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) de Braga ficará concluída nos próximos dias.
A capacidade instalada no concelho de Braga para testes ao Covid-19 é de 600 por dia, dividida pelo Hospital local (200), pela Escola de Medicina da UMinho (200), pelo Centro de Triagem municipal (150) e pelo centro do ACES (50 a 60), agora instalado junto ao Centro de Saúde do Carandá.