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Início do julgamento da AIMinho adiado para 16 de Maio

O início do julgamento do mega-processo da extinta Associação Industrial do Minho (AIMinho), que decorrerá em Barcelos, foi adiado 16 de Maio.

A primeira sessão de julgamento, com 120 arguidos (77 pessoas singulares e 43 sociedades), estava marcada para terça-feira, mas fonte judicial disse hoje à agência Lusa que a mesma foi adiada para as 09h30 de 16 de Maio devido “a questões processuais”.

O processo pertence ao Tribunal Judicial da Comarca de Braga, mas o julgamento vai realizar-se no salão nobre dos Bombeiros Voluntários de Barcelos, uma vez que o Tribunal de Braga não tem capacidade para albergar tantos arguidos e advogados.

Os 120 arguidos vão responder por associação criminosa, por fraude na obtenção de subsídios, por burla qualificada, por branqueamento, por falsificação e por fraude fiscal qualificada, crimes cometidos entre 2008 e 2013.

O principal arguido é António Marques, antigo presidente da AIMinho até à liquidação da associação, decretada em setembro de 2018 pelo Tribunal de Vila Nova de Famalicão, na sequência de uma dívida superior a 12 milhões de euros.

IEMINHO ACUSADO

A acusação, deduzida em Setembro de 2018 pelo DCIAP- Departamento Central de Investigação e Ação Penal, envolve uma alegada fraude em subsídios comunitários de 9,7 milhões e passa pelos departamentos de Biologia e Engenharia Biológica da Universidade do Minho.

O inquérito do DCIAP envolve, ainda, uma alegada fraude de 700 mil euros na construção do edifício do IEMinho, Instituto Empresarial do Minho, sediado em Soutelo, Vila Verde. Enumera ainda, irregularidades em ações de formação, apoio às empresas, publicidade e viagens.

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