REFORMAS COM ATRASOS

REFORMAS COM ATRASOS -

Inter-Reformados preocupada com atrasos de sete meses no processamento da primeira reforma

A Inter-Reformados de Braga, organismo ligado à CGTP-Intersindical, vai questionar o Ministério da Solidariedade Social sobre os atrasos no processamento de pensões de reforma que estão a afetar dezenas de pessoas no distrito de Braga.


O responsável bracarense da InterReformados, Celestino Gonçalves adiantou ao PressMinho/ OVilaverdense/ que há centenas de pessoas que pedem a reforma antes do dia em que são obrigados a reformar-se, mas só as recebem vários meses depois. E que ficam sem rendimentos durante sete meses, em média.

Gonçalves diz já levou o assunto, em reunião realizada esta semana em Lisboa, à organização nacional e frisa que o tema vai, também, ser debatido pelo coordenador da União de Sindicatos de Braga, Carlos Daniel na próxima reunião do Executivo da central sindical.

“É uma situação inadmissível já que vai contra os direitos de quem trabalhou toda a vida”, afirmou, lamentando que haja casos de pessoas que ficam entre sete e dez meses sem receber a pensão a que têm direito. E sem outro rendimento.

Acrescentou que a CGTP tem vindo a levantar o problema em reuniões com o Governo: “recebemos a justificação de que há falta de funcionários e que vão ser contratados para esse fim, mas a verdade é que o tempo passa e a situação não se resolve”, lamenta.

Esta semana, o primeiro-ministro António Costa afirmou, durante a apresentação de um site onde é possível que cada cidadão veja a evolução dos seus descontos para a reforma, que seriam contratadas duas mil pessoas para esse fim.

Em abril, o semanário Expresso noticiou o caso, numa peça com o título «Mais de sete meses para receber pensão». No texto referia que os atrasos vão de cinco a dez meses, sendo a média de sete e apontava 13 casos concretos, quer de pessoas que pediram a reforma à Caixa Geral de Aposentações quer de outras que contribuíram para o sistema da Segurança Social.

Para além dos atrasos nas reformas, o Ministério tem vindo a receber queixas de atrasos no atendimento.

Luís Moreira (CP 8078)

 

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