VILA VERDE

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IP diz que abate de árvores em Vila Verde foi “absolutamente necessário”

A Infraestruturas de Portugal (IP) disse que o abate de 18 árvores ao longo da Estrada Nacional 101, em Vila Verde, se tornou “absolutamente necessário” para a definição dos novos alinhamentos dos novos dispositivos de segurança e de retenção.

“Tal como acontece nas intervenções em que a IP tem de proceder ao abate de árvores, as que foram abatidas serão substituídas por espécies idênticas”, explicou a empresa numa declaração à agência Lusa.

A resposta da empresa estatal surge depois de, tal como “O Vilaverdense” noticiou, a associação ambientalista Quercus ter acusado a IP do corte “manifestamente desnecessário” de “dezenas de árvores” a propósito da obra de requalificação daquela via.

A Quercus fala em dezenas de carvalhos-alvarinhos e ciprestes-do-Buçaco, que estarão a ser abatidos junto da EN 101, no troço entre Vila Verde e o limite do concelho com Ponte da Barca.

Na resposta à Lusa, a IP reitera que o abate foi “absolutamente necessário” para garantir as distâncias de segurança mínimas aos dispositivos de segurança e de retenção exigidos nos regulamentos e normas em vigor.

“Acresce que as referidas árvores, ao longo do seu crescimento, foram interferindo com as barreiras de retenção colocadas neste troço”, adianta.

A requalificação da EN 101, numa extensão de cerca de 20,4 quilómetros, tem intervenções ao nível do pavimento, da drenagem, dos equipamentos de sinalização e segurança, da reformulação de intersecções e do tratamento de travessias urbanas.

“A intervenção para este troço tem como finalidade a melhoria das condições de circulação e de conforto para o utente”, remata a IP.

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