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IPSS de Braga acusada de receber 149 mil euros por serviços que não prestou

Uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) de Celeirós, em Braga, está acusada pelo Ministério Público (MP) de burla tributária qualificada, por alegadamente ter lesado a Segurança Social em 149 mil euros.

Numa nota publicada na sua página, a Procuradoria-Geral Regional do Porto refere que o presidente e a directora técnica da IPSS também estão acusados do mesmo crime.

O Ministério Público considerou indiciado que os arguidos, nas listagens enviadas à Segurança Social para efeito de recebimento de prestações, imputaram, relativamente a 55 utentes da resposta social de serviço de apoio domiciliário, «a prestação de serviços que não tinham sido prestados».

Com esta conduta, a IPSS «obteve indevidamente» da Segurança Social o valor total de 149 mil euros, pelo que o MP pretende que os arguidos sejam condenados a pagar aquele montante ao Estado.

Os factos terão acontecido entre Janeiro de 2013 e Dezembro de 2018.

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