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Isabel Carvalhais subscreve carta de apoio aos trabalhadores no Mundial do Catar

A preparação do próximo Campeonato do Mundo de Futebol, que se realiza no Catar em 2022, está marcada pela morte de mais de 6.500 trabalhadores que estiveram envolvidos nos trabalhos preparativos desta competição, por falta de meios de segurança durante o seu trabalho.

Por essa razão, a eurodeputada portuguesa Isabel Estrada Carvalhais assinou uma carta subscrita por um alargado grupo de deputados, que considera que «10 anos após a atribuição do Mundial ao Catar, o esforço despendido para a preparação do evento acarretou o preço de um intolerável sacrifício humano».

Esta missiva apela para que sejam «imediatamente estabelecidas medidas para proteger os trabalhadores e indemnizar as famílias daqueles que faleceram no Catar, honrando a memória dos milhares de trabalhadores».

Nesta carta é exigido que o Catar estabeleça com a Organização Internacional do Trabalho um órgão para monitorizar as condições de trabalho que garantam a segurança dos trabalhadores, o seu bem-estar e uma remuneração compatível com o esforço prestado.

Para Isabel Estrada Carvalhais, «a realização de um evento desta magnitude deve respeitar os direitos dos trabalhadores e a sua protecção no exercício do seu trabalho».

Segundo uma investigação do jornal britânico The Guardian, mais de 6.500 trabalhadores da Índia, Paquistão, Nepal, Bangladesh e Sri Lanka morreram no Qatar desde que o país se prepara para receber o Mundial de futebol.

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