As cerimónias fúnebres de Isabel II vão prolongar-se por dez dias, cumprindo um ritual que implicará a vinda do corpo do Castelo de Balmoral, na Escócia, onde morreu, para Londres.
Este sábado, o caixão deverá ir para o palácio Holyroodhouse, em Edimburgo, na Escócia, tal como previsto na intitulada Operação Ponte de Londres.
Carlos, futuro Carlos III, deverá chegar – tal como a nota da casa real informou – esta sexta-feira a Westminster, Londres, para receber as condolências.
O proclamado monarca terá de regressar à Escócia para ter a primeira audiência com a primeira-ministra, Nicola Sturgeon. Nesse dia, o terceiro, terá lugar uma procissão cerimonial até à Catedral de St Giles, em Edimburgo – que ficará aberta ao público por 24 horas.
Ao quarto dia, o corpo de Isabel II deverá ser transportado de comboio de Edimburgo para Londres, ou, caso não exista possibilidade, de avião, chegando na manhã de terça-feira.
O caixão deverá chegar ao palácio de Buckingham e ser transportado depois para Westminster Hall, que ficará aberto ao público por 23 horas e sempre velado por guardas, num momento onde são esperadas mais de 500 mil pessoas.
Os dias que se seguem serão de receção a altas figuras da Commonwealth, sendo esperadas famílias reais estrangeiras e convidados VIP na véspera do funeral, sábado.
O derradeiro adeus acontecerá ao décimo dia, no domingo, com um cortejo fúnebre entre Westminster Hall até à Abadia de Westminster e dois minutos de silêncio que deverão ser observados em todo o território. Um cerimonial que está previsto começar às nove da manhã, com o ecoar do Big Ben.
Após o serviço religioso, o corpo será levado em procissão cerimonial pelas ruas, ladeadas pela multidão, até Hyde Park. Daqui, o caixão seguirá escoltado por militares da Marinha Real britânica até Windsor. Isabel II será sepultada ao lado do seu pai Jorge VI, e Carlos, o novo rei, será a última pessoa a despedir-se.