João Luís Nogueira renunciou, em Assembleia-Geral, ao cargo que ocupava na gerência da Escola Profissional Amar Terra Verde (EPATV) e propôs a venda do capital social maioritário, detido pela empresa Val d’Ensino, por um milhão de euros, o que poderia eventualmente permitir que a escola voltasse para a esfera dos municípios de Vila Verde, Amares e Terras de Bouro.
Com a renúncia do anterior director-geral da empresa, a gerência será agora assumida por Aurélia Barros, que exercia as funções de directora financeira.
João Luís Nogueira mantém-se, contudo, como director executivo da escola, continuando igualmente Sandra Monteiro como directora pedagógica e Paula Fernandes como assessora da Direcção.
Na reunião de accionistas, ao que “O Vilaverdense” apurou, Nogueira invocou «questões pessoais» para deixar o cargo e terá também deixado a mensagem de que este é um momento para a EPATV «virar a página», abrindo a porta à venda do capital maioritário, o que estabeleceu no valor de um milhão de euros.
Esse seria, segundo transmitiu, um negócio benéfico para os municípios, que ficariam livres do processos judiciais que estão actualmente a correr e que totalizam cerca de quatro milhões de euros, relacionados com obras no edifício de Vila Verde e com a posse do edifício onde a escola funcionou em Amares, que actualmente é a sede do ISAVE.
A Escola Profissional Amar Terra Verde foi fundada pelas Câmaras de Vila Verde, Amares e Terras de Bouro. Em 2013, na sequência da lei 50/2012, os municípios decidiram promover a entrada de um novo sócio, tendo sido a Val d’Ensino a ficar com 51% do capital.
